Este conteúdo também pode ser visto ou ouvido no Podcast “Caiu no ENEM“, no YouTube.
Olá alunos, hoje a aula é especial e diferente. Aqui comento sobre o tema da redação do ENEM 2025. Alguns colegas de trabalho acertaram no palpitão. Vou explicar como você, nosso jovem padawan da tecnologia, poderia comentar na redação.
O envelhecimento da população brasileira está se articulando à nossa nova geração tecnológica. Segundo Arlete Mathias, nós chamamos isso de a “2ª geração da internet”. Porque? Atualmente, a coleta de dados expandiu. Isso gerou os Big Datas, que consomem esses dados. Eles armazenam em Data Warehouses e geram tanto os lagos de dados brutos (Data Lakes) quanto dados líquidos. Estes dados são para a Inteligência de Negócios e Inteligência Artificial, ou seja, BI e AI.
O conteúdo que a professora abordou em CNW, Computação em Nuvem, traz os detalhes técnicos sobre essa geração.
Então, o desafio é refletir os obstáculos impostos pela sociedade da digitalização. Também é importante considerar as perspectivas que estão abertas para o público. Isso é um padrão exigido em vários temas da redação do ENEM. E isso inclui as políticas públicas, inclusão do público, revisão cultural e aproveitamento de potencial.
E quais os argumentos deveria ter partilhado, prof?
- As tecnologias digitais e a datificação: onde indivíduos são convertidos em dados, monitorados pelos algoritmos, com impactos significativos na autonomia. E também na exclusão social das pessoas idosas, se não houver mediações pelas políticas públicas.
- O oferecimento das oportunidades: onde temos a comunicação intergeracional, plataformas de telemedicina e de aprendizado, reconfiguração dos papeis sociais. Podendo citar diversos aplicativos e exemplos das comunicações na prevenção de golpes financeiros ao público – um dos destaques sobre segurança na internet.
- O envelhecimento como perspectiva: Ray Kurzweil aborda sobre o conceito da singularidade via Inteligência Artificial. Ele também fala sobre o rejuvenescimento do tempo através da IA. O envelhecimento, deixa de ser apenas um papel biológico, e passa a ser uma das demandas de políticas públicas.
- A intervenção estruturada: como a LGPD, a regulação das Big Techs e IA, as práticas de participação intergeracional possam promover a educação tecnológica para os idosos.
Agora, as propostas de intervenção
- Pode ser sugerido um programa nacional de inclusão, com formação digital, uso de IA assistiva, monitoramento de dados respeitando a LGPD e espaços de participação.
- Atualização da LGPD, comportando as Big Techs e as LLMs de IA
- Campanhas de sensibilização para o combate ao etarismo social e digital
Conclusão
Desta forma, podemos retornar à tese sobre a nova geração da internet. Ela precisa acompanhar as reflexões exigidas sobre a expectativa de vida média do brasileiro. Que está aumentando e exige demandas, para assegurar a dignidade e inclusão, que fazem parte da nossa carta magna.

